domingo, 7 de fevereiro de 2010

"O Jorge é um fenômeno"


A frase que dá o título desse post foi dita por Roberto Carlos logo após a goleada do Corinthians sobre o Sertãozinho, e ilustra, com justiça, o momento iluminado pelo qual passa o extremo, ou meia, ou atacante, como queiram. Afinal de contas, além da partidaça deste sábado, ele decidiu a partida contra o Bragantino e o clássico com o Palmeiras e é, certamente, o jogador mais decisivo do time na atualidade, como o foi em alguns momentos do ano passado.

O desempenho dele com a camisa do Corinthians surpreende quem o viu jogar anteriormente. Depois de um bom começo de carreira no Náutico, ele passou, sem se firmar, por Atlético Paranaense, Santo André e Ceará, até recuperar o bom futebol no Santa Cruz e ser contratado pelo Botafogo em 2007. No alvinegro carioca, jogou bem e era peça fundamental no esquema do técnico Cuca, mas também sofreu com a falta de títulos e com a instabilidade emocional da antiga diretoria.

Ele dava a impressão de ser um daqueles jogadores que só atuam bem com a camisa do Botafogo – assim como Rodrigo Beckham, Lúcio Flávio, Misso e outros -. Mas, ao ser contratado pelo Corinthians, tratou de acabar com essa suspeita e logo se firmou no time titular. Na final da Copa do Brasil, contra o Internacional, ele marcou o primeiro gol da vitória por 2 a 0 no jogo de ida, em São Paulo, e também abriu o placar do empate por 2 a 2 no Beira Rio.

Além dos gols e boas partidas, Jorge Henrique chama a atenção pela entrega que demonstra dentro de campo e tem no técnico Mano Menezes um admirador confesso. Os torcedores também reconhecem o fato dele jogar para o time e já começam a tratá-lo como ídolo, e mesmo os superstars Ronaldo e Roberto Carlos reconhecem o trabalho do camisa 23, que, próximo de completar 28 anos, vive a melhor fase da carreira e será fundamental para o Corinthians no ano do centenário.

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