segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

E a sorte sorriu para o Vasco


Foi o melhor 0 a 0 dos últimos tempos. Um jogo movimentado, disputado lance a lance, em todos os espaços. Pelo Fluminense, Fred perdeu pelo menos quatro chances que não costuma perder. No Vasco, as bolas do jogo caíram nos pés e na cabeça de Élder Granja, que também não aproveitou a oportunidade de se tornar herói. O tricolor foi mais objetivo em campo, enquanto o Vasco errava, com frequência, o último passe. Dodô, artilheiro do campeonato, teve uma atuação decepcionante.

No banco de reservas, um duelo interessante. Vagner Mancini conseguiu travar os laterais do Flu, mas insiste em treinar o time com uma linha de impedimento que deixa a zaga muito exposta. Cuca, por sua vez, conseguiu anular Dodô, mas errou ao escalar o jovem Bruno Veiga desde o início da partida. Nas substituições, Mancini levou a melhor, com as entradas de Rafael Carioca e Magno, enquanto o comandante tricolor trocou apenas seis por meia dúzia em suas três modificações.

O duelo particular entre Conca e Carlos Alberto também foi interessante de se ver. O meia tricolor colocou Fred duas vezes na cara do gol, enquanto o vascaíno municiou Élder Granja com dois belos passes, além de ter sofrido muitas faltas. O jogo também mostrou que Phillipe Coutinho tem muito o que aprender, apesar de ser um exímio driblador. Falta precisão nos chutes e passes, e ele precisa aprimorar esses fundamentos para ser chamado de craque um dia.

Se alguém esteve mais perto de ganhar, porém, esse alguém foi o Fluminense. Não venceu por falta de sorte e de competência de seu principal jogador. E também porque Alan, que muitas vezes entra no segundo tempo e decide o jogo a favor do Flu, dessa vez errou o pênalti decisivo na disputa, selando a vitória cruzmaltina por 6 a 5. O Vasco venceu porque alguém precisava vencer, mas os dois times mostraram, neste sábado de carnaval, que estão no caminho certo.

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