terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Força do hábito


O rebuliço causado pela convocação do técnico Dunga para o amistoso conta a Irlanda, no dia 2 de março, pareceu muito mais algo automático, pertencente à cultura do futebol brasileiro. Afinal de contas, o pessimismo nunca sai de moda e falar mal da seleção também é um esporte nacional. Mas as manifestações de indignação pela escolha de determinados jogadores foram contidas, e, analisando os últimos resultados, é fácil entender o porque.

A lista, como um todo, foi coerente com o trabalho que vem sendo realizado desde 2006. Doni brilhou na Copa América de 2007 e tem a gratidão de Dunga. Thiago Silva mostra no Milan que é realmente um zagueiraço e merece ir ao Mundial. Kléberson tem boa história com a amarelinha e merece ser testado, embora esteja furando fila. A exceção fica por conta de Gilberto, que atua no meio-campo do Cruzeiro, mas foi convocado para a lateral esquerda.

A camisa 6, aliás, ainda está sem dono. André Santos, que ganhou a posição de titular na Copa das Confederações, não foi chamado e pode ter perdido espaço com Dunga por também ter migrado para a meia. Marcelo, do Real Madri, passa pela mesma situação, Filipe Luís, do La Coruña, se machucou com gravidade e Kléber, do Internacional, não agradou nas oportunidades que recebeu.

Outra dúvida pode residir no número de atacantes a ser levado. Se forem apenas quatro, a disputa parece está definida. Caso mais uma vaga seja aberta com a não ida de um lateral ou volante, a expectativa sobre a convocação de Alexandre Pato, Ronaldinho Gaúcho ou Diego Tardelli aumentará. Há também uma incerteza sobre o terceiro goleiro. Victor, do Grêmio, Hélton, do Porto-POR, e Gomes, do Tottenham-ING, disputam o posto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário